domingo, 23 de outubro de 2011

Trabalho de História da Arte em Gesso

Oiêêê


Compartilho neste espaço o trabalho desenvolvido no último sábado no polo de Itapetininga, na disciplina de Artes Visuais.
Primeiramente, tive a intenção de mostrar os dois lados da moeda, digamos que foi uma maneira de mostrar como vivemos, e acabei me surpreendendo com o que nós, seres humanos, fazemos contra nós mesmos. Com a construção da placa, resolvi dividi-la ao meio com uma ampulheta para mostrar o tempo, também trabalhei com os elementos terra, água, fogo e ar - necessários para a vida. Em um dos lados resolvi desenhar a revolta das águas do mar, devido a sujeira deixada pelo homem. No canto, as nuvens carregadas formam a tempestade e o fogo, que por mais aviso que se deixe para não fazer queimadas devido à baixa umidade do ar, não se respeita, além de prejudicar a nossa saúde deixa a terra seca, sem vegetação, sem vida. O carro também foi uma forma de criticar a poluição do ar, devido a tantos congestionamentos de trânsito, a falta de exercício, pois muitos não sabem sair de casa, por mais perto que seja, sem a utilização do automóvel, ocasionando muitas vezes doenças prejudiciais, por falta de uma simples caminhada.
A árvore, que divide o meio da placa, no lado esquerdo, está seca, sem folhas, mostrando o desastre com a natureza. Do lado oposto temos a árvore verdinha com frutos, bastante verde no gramado, crianças brincando (de maneira que é difícil de se ver hoje, pois a maioria estão no computador, game ou na frente da TV, levando uma vida sedentária), mostrando a liberdade numa forma de criação e imaginação das crianças, sem brinquedos que fazem de tudo e a criança só olha e depois não quer mais. Nestes brinquedos tradicionais de pular corda, soltar pipa, rodar pião, etc. se sentem livres para explorar a imaginação através do exercício lúdico. A bicicleta é representada como um veículo que ajuda na atividade física e pode ser usada para o trabalho, tudo como um meio de proteção a natureza ao ar que se respira, além de exercitar e não poluir. A calmaria das águas do rio livre de sujeiras, sem devastações, e a energia dos raios solares, convida para o prazer do dia, carregado de energia.
Devido a escassez de possibilidades cromáticas, colori o trabalho com pigmentos naturais além da terra vermelha. A cor verde tirei de uma planta de estomalina que foi “socada” com cola. O vermelho mais vivo feito com colorau, o tom meio “arroxeado” de folha roxa de uma planta de jardim e a cor preta de pó de café.
O trabalho ficou interessante. Gostei! É isso!

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